O psiquiatra, professor e escritor brasileiro refere ainda que “Muitos perseveram nos seus conflitos, incluindo traumas e falsas crenças, durante toda a sua história, porque nunca tiveram a ousadia de entrar em camadas mais profundas da própria mente. A necessidade neurótica de ser perfeito impede-nos de rir das nossas tolices, da nossa estupidez, das nossas fobias e manias, o que asfixia a nossa capacidade de reciclar o lixo psíquico que adquirimos ao longo da vida. Somos ótimos a acumular detritos na nossa mente. Costuma reciclar os seus conflitos, desconstruir as suas mágoas, abrandar as suas perdas?”2
Para além de reações inconscientes que nos escapam todos os dias, existem outras questões mais discretas e invisíveis que deixamos a remoer na nossa mente, porque é mais fácil arrumá-las numa gaveta do que desfolhá-las e resolvê-las. O problema é que, mais cedo ou mais tarde, as gavetas ficam a transbordar e passamos a sentir-nos assoberbados.
Se ficaste inspirado a desfrutar de uma vida mais serena, consciente e feliz, que tal consultares um psicólogo/psicoterapeuta para fazeres um check-up à tua saúde mental?
Fontes
1 e 2 Cury, A. (2015). Gestão da emoção. São Paulo: Saraiva. Acedido em dezembro de 2020 https://static.fnac-static.com/multimedia/PT/pdf/9789896874575.pdf